quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Fechado prá balanço

E o tiro saiu pela culatra...

Ai, meninas... pensei bastante sobre o que vou fazer agora, mas acho que é o que deve ser feito!!!

Há alguns dias, criei este blog com o objetivo de extravasar meus tão confusos sentimentos... De encontrar apoio em rostinhos desconhecidos, mas que pudessem me entender, por estarem vivendo ou já terem vivido o mesmo que eu passo hoje.

Por alguns dias, cai de cabeça nesse mundo da blogsfera, conheci meninas incríveis, lindas, com histórias tocantes. Algumas, que já estão escrevendo seus “finais felizes”. Outras que, assim como eu, estão com papel e lápis na mão, prontas para a oportunidade de registrar este final feliz...

E, por esses dias, achei que isso estava me fazendo bem...

Não cheguei a contar aqui que, além do meu maridão, tenho ao meu lado uma única pessoa que acompanha minhas tentativas, até então frustradas. É uma amiga, muito muito muito querida, que Deus colocou na minha vida num momento mais do que especial e que me acompanha até hoje.

Ao longo desses meses todos de tentativas, ela foi minha grande confidente, pronta para me ouvir a qualquer hora. Mas cheguei à conclusão de que a estava sobrecarregando com meus medos e angústias. E, por isso, decidi dividir esse encargo com quem estivesse disposto a me acompanhar, aqui, através do blog.

Mas essa pessoinha especial já me conhece TÃÃÃÃO bem... tanto que eu até me espanto! E essa semana ela me mostrou, com argumentos irrefutáveis, que esta “válvula de escape” aqui está me fazendo mais mal do que bem agora...

Não posso e não devo entrar em detalhes. Mas ela, como sempre, tem toda a razão do mundo!

Foi muito bom encontrar, aqui, histórias de vitória e de superação. Mas, como eu disse lá em cima, há muitas histórias que ainda estão sendo escritas, portanto, ainda não chegaram ao seu “final”. E agora eu não tenho dúvidas que preciso focar nas histórias de SUCESSO, pois estou muito sensível e sugestionável, e cada decepção partilhada aqui vai me dar menos força e menos esperança... Peço que me desculpem, pois é um sentimento egoísta se pensar nas amizades que comecei a construir aqui, mas agora eu preciso focar, antes de mais nada, na minha “sanidade” e no meu bem estar, que andam bem abalados...

Por isso, vou dar um tempo no blog...

Não vou exclui-lo, pois gostaria de voltar num futuro bem próximo – quando eu realmente estiver em paz comigo ou, quem sabe, até para contar minha vitória, meu “positivo”... Mas por enquanto vou deixar de frequentar esse cantinho...

Agradeço por todas as palavras, por todos os comentários carinhosos, por toda a força que vocês me passaram nesses poucos dias. E espero, do fundo do coração, que logo logo, ao retornar aqui, encontre todas vocês de novo, e TODAS com grandes notícias!

Pelo menos o blog já serviu para uma coisa: podem ter certeza que todas vocês, hoje, integram os meus pedidos ao Papai do Céu, e assim continuará sendo, viu?

O meu e-mail está aí na página... Quem quiser, sinta-se à vontade para fazer contato comigo através dele, ok?

Muita sorte, saúde, amor e FERTILIDADE para todos nós! Que Deus nos abençoe, e que eu possa, em breve, estar de volta num estado de espírito muito melhor!!!


“No fim tudo dá certo. Se não deu certo é porque ainda não chegou ao fim.”
Fernando Sabino


P.S. – e, a você, minha “pessoinha especial”: sei que você vai acabar lendo isso aqui. Parabéns pela conquista, que Deus te abençoe grandemente! Saiba que não tenho palavras para agradecer a sua amizade, em todos os momentos, bons ou ruins... Obrigada por fazer parte da minha vida. Amo você muito!!!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Ai que remorsoooo!!!

Ai, gente, tô mal... Malzona mesmo, e, claro, pensei em desabafar aqui, prá vocês...

Já até tinha um post escrito pra hoje, mas esse vai ter que passar na frente. Deixo o outro prá amanhã!

Vamos aos fatos!

Maridão me pegou no trabalho hoje, e estávamos belos e formosos ao voltar para casa. Ele me perguntou se eu estava bem (por causa da visita "ridícula" de ontem - é, a monstrenga), e pronto, bastou prá eu entristecer...

Tentei deixar prá lá, mas a gente sabe que, lá no fundo, não consegue. É sempre assim.

Vim o caminho todo até em casa meio quieta, calada, tentando fazer força para brincar, conversar.

E, quando estávamos chegando, a retardada aqui fez a "porcaria"...

Passamos por um vizinho mala (todo mundo tem um vizinho mala, né? Pois é, mas esse é demais, se acha o gostosão, o bonzão, o sabe-tudo), e ele estava com seu lindo filhote de mais ou menos um aninho...

Caraca, o cara é o maior chato da paróquia, e ainda assim, tem um filhão lindo de viver daquele??? Como pode??? Cadê a justiça, hein???

Gente, eu sou uma pessoa super-do-bem, e meu marido, bom, esse é do outro mundo! Tá prá nascer criatura mais bondosa, simpática, alto-astral, altruísta, que ele... Só que a gente NÃO TEM UM BEBÊ!

E aí, essa "retardada" que vos fala, faz o que? Vira para o maridão e solta, sem pensar, a seguinte frase:

"Até esse mala desse vizinho tem um bebê e a gente não!!!"

Nessa hora, gente, meu mundo caiu... Meu marido, sempre tão otimista, tão "prá frente", olhou prá mim e em seguida baixou o olhar. Não disse nada. Nadinha. E eu li, na expressão e no silêncio dele, a sua tristeza por isso. E a minha culpa, minha tão grande culpa!

Pombas, até agora, estamos lidando com a "infertilidade masculina". Hellooo, Rezinha! Acorda! Deixa de ser egoísta: nunca te passou pela cabeça que ele, o marido, apesar da pose de "durão" e "tá tudo bem", pode se cobrar? Pode sofrer com isso? Pode se culpar por não ter acontecido???

E o que todos ganham se você, esposa insensível, aumentar as cobranças em cima dele, como fez hoje? NADA, absolutamente NADA! Pelo contrário, os dois só perdem, não é mesmo?

Gente, por favor, não me entendam mal. Eu nunca encarei o problema que enfrentamos como um "problema dele". É um "problema nosso", sem dúvida alguma... Qualquer problema de infertilidade é DO CASAL, e ponto.

Mas ando cega com essa busca, com essa espera, com essa dor. E estou perdendo a noção do que posso ou não fazer, de até onde posso ou não surtar...

Agora, passadas algumas horinhas, já está tudo bem. A tristezinha dele passou, acho até que ele já esqueceu. Está aqui, todo engraçadinho de novo, fazendo piadas e bagunças pela casa, tentando me alegrar (ele é realmente especial!).

Prá me redimir, eu dei um carinho especial e repeti o quanto o amo. Não toquei no assunto, porque não quero "materizalizar" qualquer culpa sobre ele... E daqui a pouquinho vou abraçá-lo bem forte e dormir assim, juntinho...

Mas uma palavra dita não volta atrás... Estou mal, culpada, por ter dito o que disse e por, mesmo sem querer, ter percebido que estou colocando uma pressão maior do que deveria sobre ele...

E, não paro de me perguntar: Por que??? Por que é tudo tão difícil, hein???

domingo, 22 de agosto de 2010

Ela chegou...

... e acabou com o 1% de esperança que a gente sempre tem...

'Bora encarar de frente o oitavo mês como treinante!!!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Perguntinhas!!! – momento déjà vu

O post de ontem foi muito down... Estava (e ainda estou) chateada mesmo e deixei isso fluir... Como esse espaço é bom prá gente “colocar prá fora”, né?

Mas, tendo em vista a minha enorme vontade de começar o fim de semana “bem”, resolvi fazer um post mais leve hoje, sem pretensões...

Já contei prá vocês que cheguei à blogsfera há alguns meses, mas somente há uns vinte dias criei coragem para fazer o meu blog e começar os meus desabafos... rs...

E, aqui, agradeço por já ter conhecido várias meninas bacanas, algumas vivendo a mesma espera e ansiedade que eu, outras já com seus babies na barriga, e outras com seus filhotes aqui, no mundo, ao alcance dos seus beijos e abraços. Mas todas, sem exceção, extremamente fofas e atenciosas e entendendo tudo o que uma tentante sente!

E isso, claro, dá uma tremenda vontade da gente conhecer um pouquinho mais da história de cada uma. Por isso, devagarzinho, vou lendo as postagens anteriores de cada uma de vocês, que já passaram e passam por aqui.

E numa dessas “viagens”, vi uma postagem que a linda Renatinha fez, lá atrás, no início do seu blog, contando umas coisinhas sobre ela.

Achei o máximo, porque assim pude conhecê-la melhor! E, até para que esse blog não fique tão monótono e monotemático... rs... resolvi copiar (me permite, Rê?), e responder meu próprio questionário aqui.

Saudade enoooorme da época dos cadernos que a gente respondia na escola!!! Lembrei disso e foi por isso que me animei... hehe...

“Roubei” as perguntinhas da Rê, mas já serei mais atrevida ainda, ao incentivar todas a responderem também! Adorarei conhecer um pouquinho mais de cada uma... Para as que já responderam isso em algum momento... uma hora eu chego nessa postagem! ;-)

Vamos lá às respostas da Rezinha aqui... rs...

....................................................

1. Nome Completo: por enquanto, só Rezinha... rs... a fase anônima, lembram??? rs...

2. Porque lhe deram esse nome? A família estava na maior briga sobre os nomes, todo mundo palpitava e não se chegava a conclusão alguma, até que minha mãe ouviu uma mulher chamando a filha, e achou que soou bonito... Escolheu naquela hora!

3. Você faz pedidos às estrelas? Às estrelas, nunca fiz... funciona??? Tenho um pedido que tô fazendo prá quem estiver disponível!!!

4. Quando foi a última vez que você chorou? (Eu sou MEGA chorona, choro até com comercial de margarina... rs... Por isso, vou considerar a última vez que chorei “prá valer”, tá?) Na última vez que fiquei menstruada... Até então, estava forte aceitando os fracassos, mas da última vez não segurei a onda não... chorei muito, e fiquei mal por uns quatro dias. Foi mais ou menos quando resolvi criar esse blog.

5. Gosta da sua letra? Gosto!

6. Gosta de pão com o que? Depende do pão... Pão francês com manteiga, bisnaguinha com requeijão, pão de forma com frios, croissant com geléia de damasco... hummmm!

7. Quantos filhos você tem? I DON’T HAVE KIDS!!!!!! Buáááá...

8. Como se chamam e quantos anos eles têm? .........

9. Se vc fosse outra pessoa, seria seu amigo? Seria, com certeza!!! rsrs...

11. Você é sarcástico? Depende da situação. Tem horas que sou muito!

12. Saltaria de bungee-jump? Se fosse alguns anos atrás, a resposta seria “com certeza”! Atualmente, ando meio medrosa...

13. Desamarra os sapatos antes de tirá-los? Não! Alguém faz isso???

14. Acredita que você seja uma pessoa forte? No fundo até acho que sou, mas às vezes duvido...

15. Seu sorvete favorito? Häagen-Dazs de doce de leite! Hummmm...

16. Quanto calça? 39 – melhor pular essa parte!

17. Vermelho ou Preto? Depende da situação e do humor!

18. O que menos gosta em você? Sou chorona demais, às vezes quero controlar e não consigo, e isso já me colocou em más situações – como chorar no trabalho, por exemplo!

18. O que mais gosta em você? Acho que sou bondosa e justa (pelo menos, tento ser!)

19. De quem você sente saudades? De muitas pessoas... Avós e tios que já se foram, amigos que a vida separou...

20. Gostaria que todas as pessoas que vissem essa postagem, postassem tbm? Sim!!!

21. Descreva que roupa e calçado vc está usando agora. Pijamaaaaa!!! Delícia... rs! (Kaki, lembrei de vc nessa parte!)

22. Qual foi a última coisa que comeu hoje? Pizza quatro queijos (sexta-feira caseira essa, hein! Pizza e pijama! rs)

23. O que vc está escutando agora? O chuveiro (maridão tomando banho) e o que quer que estejam dizendo no Globo Repórter...

24. A última pessoa com quem falou ao telefone? Maridão...

25. Bebida favorita? Suco de laranja.

26. Esporte favorito para ver pela TV? Fórmula 1. Futebol, só tenho paciência na Copa.

27. Comida favorita? Nossa, são taaaantas! Sou uma “draga” de marca maior: feijoada, lasanha, strogonoff, camarão na moranga... E, claro, não dispenso o bom e velho “arroz-feijão-bife-batata-salada”!

28. Filme de terror ou com final feliz? Com final feliz, que é o que a gente quer prá vida... Mas também curto um bom suspense e policial!

29.Último filme que viu no cinema e com quem? “Eclipse”, da saga Crepúsculo, com o maridão e mais uma galerinha...

30. Dia Favorito do ano? Véspera de Natal. Posso falar outro? O primeiro dia de férias!!! rs...

31. Inverno ou verão? Amo os dois... Cada um tem seu charme!

32. Beijos ou abraços? Não dá prá ser “beijos com abraços”???

33. Sobremesa favorita? Brigadeiro, SEMPRE! E mousse de limão, e doce de leite, e torta holandesa, e pudim de leite...

34. Quem vc acha que vai responder? Não sei, ainda não conheço as mocinhas da blogsfera o suficiente para arriscar palpite!

35. Quem vc acha que não irá responder? Não sei, ainda não conheço as mocinhas da blogsfera o suficiente para arriscar palpite! [2]

36. Que livro está lendo? Estou SEEEMPREEE lendo algum livro... Nesse exato momento, estou terminando “O Símbolo Perdido”, do Dan Brown.

37. O que tem na parede do seu quarto? Quadros, TV e DVD.

38. O que assistiu ontem à noite na TV? Certamente nada especial... Não ligo prá TV, só adoro meus filmes e seriados! E ontem não vi nada disso...

39. Onde foi o lugar mais longe que vc foi? Europa...

....................................................

Quem quiser participar da “brincadeira”, é só copiar as perguntinhas!!!
Beijos e bom findi!!!

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

E quem falou que o mundo é justo???

Gente, não é momento revolta “não to grávida”, não...

Tenho 99% de certeza que esse mês não deu mesmo, isso é fato! A monstra está dando todos os sinais e acho que é questão de um dia ou dois para ela chegar de vez e acabar com a dúvida. E o 1% que sobra é aquele, que nos faz “treinantes” – o da esperança que é a última que morre...

Mas hoje não vim fazer lamúrias nesse sentido...

É que hoje, ao contrário, parei para pedir perdão a Deus pela minha ansiedade, pelos meus lamentos, por me achar a pior das criaturas por não ter conseguido engravidar ainda, e, pior que tudo, por já ter permitido passar pela minha cabeça “porque Deus ainda não deu meu bebê”...

Tudo porque hoje caiu na minha cara que existem problemas TÃÃÃÃO maiores mundo afora, que os meus parecem (ou “ainda” parecem) fichinha...

Soube hoje que uma mocinha de 13 anos, filha de uns amigos da minha família, simplesmente “se foi”. Besta assim, simples assim... Teve um aneurisma (dá prá acreditar, nessa idade?) e teve morte cerebral.

Agora a família está num dilema IMENSURÁVEL para decidir o que faz: prende-se a uma esperança já inexistente, ou manda desligar tudo, deixa a menininha ir e doa os seus órgãos? Como se fosse justo um pai ou uma mãe ter que tomar essa decisão!!!

Eu vi a menina nascer, acompanhei seu crescimento, mas não posso dizer que convivi com ela... A via de vez em quando, trocava duas palavrinhas e só. Mas gente, ainda assim, a notícia dessa morte BESTA me atingiu de tal forma!

E não consigo parar de pensar na família dessa menina... Isso sem falar, claro, nela própria, com tanta vida pela frente, com tantos sonhos, desejos, expectativas!

É muito, muito injusto!

E me senti pequena, insignificante, egoísta, pela minha dor de tentante...

Pelo menos, esse mês, quando chegar a monstra, acho que vou conseguir não chorar...

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Engravidando todos os meses...

Uma das coisas que mais me incomoda nessa vida de tentante é esse negócio de “engravidar todos os meses”...

Ou melhor, de ACHAR que está grávida todos os meses!

Assim como enfrentamos o ciclo físico, rola um emocional também: com a menstruação, vem a tristeza, a decepção, a frustração e a sensação de impotência. Ao mesmo tempo, vem a expectativa e a esperança de uma nova chance.

Aí a ovulação se aproxima, a gente treina, treina, treina, namora bastante, e lá se vão mais uns dias que parecem anos até a monstra dar as caras de novo...

E aí, nesse meio tempo, a gente fica grávida... nem que seja só na nossa cabeça!

Comigo é todo mês a meeeeesma coisa... E todo mês, eu juro para mim mesma que vai ser diferente no mês seguinte... só que não é! Nunca é...

Nos primeiros meses, eu sentia enjoo. Acordava enjoada e achava o MÁXIMO, queria mais era ficar assim o dia inteiro. Porque daí eu me sentia grávida, sabe?

Até que comecei a perceber que o enjoo poderia significar TUDO, menos gravidez (claro que o mais provável era a “vontade dela”!).

Depois comecei a sentir dores nos seios, aí passei pela fase de achar que estava indo demais fazer xixi... e agora, (não) esperando a sétima monstra desde o início dos treinos (que ainda deve levar alguns dias para dar as caras...), descobri um novo sintoma: uma sensaçãozinha de cólica, bem na região do útero.

C-L-A-R-O que li em um dos blogs alguém falando que teve essa sensação quando engravidou...

E C-L-A-R-O que isso é muito mais sintoma de menstruação chegando do que qualquer outra coisa!!!

Mas o nosso cérebro prega peças, e ficamos buscando caminhos – por mais que a gente não queira se enganar...

Vai que é nidação? Vai que meu útero está se contraindo para receber a sementinha? Vai que estou sentindo essa bendita coisa desde a época da ovulação porque... ah, sei lá... porque o cérebro já identificou a fecundação e está mandando recados para o endométrio dizendo que ele tem que ficar lá quietinho e NÃO PODE desgrudar??? Vai que, vai que, vai que... vai que eu estou ficando louca?!?!?!

AH, PÁRA O MUNDO QUE EU QUERO DESCER!!!

Não aguento mais ficar grávida todos os meses... quero ficar grávida UMA VEZ, de verdade, prá valer!!!

Dá prá ser, Papai do Céu???

domingo, 15 de agosto de 2010

Meu primeiro sonho...

Ontem tive uma noite meio "down"... Fiquei pensando que, daqui a mais ou menos uma semana, inicio o meu oitavo mês de tentativas...

Essa demora, aliada às alterações do exame do meu marido (leves, mas existentes!), me deixam super prá baixo, desacreditada, achando que nunca vai acontecer!

E, pensando em tudo isso, fui dormir (aliás, vale dizer: sempre tive muita facilidade para dormir, caio na cama e mal tenho tempo de dar boa noite ao maridão... rs, mas ultimamente ando numa insônia só, deito na cama e fico virando prá lá e prá cá, com a cabeça a mil!).

E, nessa noite, pela primeira vez, sonhei... Sonhei com o meu esperado positivo!

No sonho, eu tinha certeza que estava grávida... Comprava um teste de farmácia, e a expectativa explodia no meu peito! Não lembro de ter feito o teste no sonho, mas lembro da sensação da confirmação, da certeza da gravidez!

E, geeenteeeee... a sensação de ALEGRIA e ALÍVIO que eu senti, nossa, é indescritível! Parece que todas as células do meu corpo vibravam, e respiravam aliviadas, e agradeciam!

Ruim só foi acordar, e encontrar a ansiedade aqui, de novo...

Mas fiquei feliz com o sonho... Há tempos eu me preocupava, porque NUNCA, NUNQUINHA, sonhei com a gravidez, ou com o meu bebê, ou sequer com um positivo... Parece besteira, eu sei, mas passava pela minha cabeça que poderia ser uma forma de Deus avisar que essa não era uma experiência prá eu viver, pelo menos por enquanto...

E, agora, depois desse sonho, fica mais fácil pensar que Papai do Céu está me pedindo para ter paciência, que, logo logo, eu vou viver toda essa alegria!

.................

Alguém sabe onde tem paciência prá vender??? rsrsrs...

sábado, 14 de agosto de 2010

"Todo casal deveria ler..." e carinha nova!

Essa semana recebi a mensagem abaixo pela internet, do meu maridão lindo...

Ela já circula há algum tempo, eu mesma já a havia lido outras vezes, mas acho que nunca é demais a gente repassar a lição, né?

O texto é longo, mas certamente vale a pena para quem tiver coragem de se aventurar...

Besos besos...
Rezinha

P.S.: mudei um pouco a carinha do blog! Aos poucos vou aprendendo a mexer aqui... rs...

-----------------------------------------------

Todo casal deveria ler...

Aos casados há muito tempo,
Aos que não casaram,
Aos que vão casar,
Aos que acabaram de casar,
Aos que pensam em se separar,
Aos que acabaram de se separar,
Aos que pensam em voltar...

Por mais que o poder e o dinheiro tenham conquistado uma ótima posição no ranking das virtudes, o amor ainda lidera com folga...
Tudo o que todos querem é amar!
Encontrar alguém que faça bater forte o coração e justifique loucuras!

Que nos faça entrar em transe, cair de quatro, babar na gravata.
Que nos faça revirar os olhos, rir à toa, cantarolar dentro de um ônibus lotado.
Tem algum médico aí???
Depois que acaba essa paixão retumbante, sobre o que?

O amor!
Mas não o amor mistificado, que muitos julgam ter o poder de fazer levitar.
O que sobra é o amor que todos conhecemos, o sentimento que temos por pai, mãe, irmão, filho...
É tudo o mesmo amor, só que, entre amantes, existe sexo.

Não existem vários tipos de amor, assim como não existem três tipos de saudades, quatro de ódio, seis espécies de inveja...
O amor é único, como qualquer sentimento, seja ele destinado a familiares, ao cônjuge, ou a Deus.

A diferença é que, como entre marido e mulher não há laços de sangue, a sedução tem que ser ininterrupta.
Por não haver nenhuma garantia de durabilidade, qualquer alteração no tom de voz nos fragiliza, e de cobrança em cobrança acabamos por sepultar uma relação que poderia ser eterna.

Casaram... Te amo prá lá, te amo prá cá.
Lindo, mas insustentável.
O sucesso de um casamento exige mais do que declarações românticas.
Entre duas pessoas que resolvem dividir o mesmo teto, tem que haver muito mais do que amor, e às vezes nem necessita de um amor tão intenso.

É preciso que haja, antes de mais nada, respeito.
Agressões zero.
Disposição para ouvir argumentos alheios.
Alguma paciência.
Amor, só, não basta.

Não pode haver competição. Nem comparações.
Tem que ter jogo de cintura para acatar regras que não foram previamente combinadas.
Tem que haver bom humor para enfrentar imprevistos, acessos de carência, infantilidades.
Tem que saber levar.
Amar, só, é pouco.

Tem que haver inteligência.
Um cérebro programado para enfrentar tensões pré-menstruais, rejeições, demissões inesperadas, contas pra pagar.
Tem que ter disciplina para educar filhos, dar exemplo, não gritar.
Tem que ter um bom psiquiatra.
Não adianta, apenas, amar.

Entre casais que se unem visando a longevidade do matrimônio, tem que haver um pouco de silêncio, amigos de infância, vida própria, um tempo pra cada um.
Tem que haver confiança.

Uma certa camaradagem, às vezes fingir que não viu, fazer de conta que não escutou.
É preciso entender que união não significa, necessariamente, fusão.
E que amar, solamente, não basta.

Entre homens e mulheres que acham que o amor é só poesia, falta discernimento, pé no chão, racionalidade.
Tem que saber que o amor pode ser bom, pode durar para sempre, mas que sozinho não dá conta do recado.
O amor é grande mas não é dois...

É preciso convocar uma turma de sentimentos para amparar esse amor que carrega o ônus da onipotência.
O amor até pode nos bastar, mas ele próprio não se basta.

Um bom amor aos que já tem!
Um bom encontro aos que procuram!
E felicidades a todos nós!

(autor: Artur da Távola)

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A origem de tudo...

Logo que eu comecei o blog, a Keyla me deixou um comentário falando sobre essa coisa de, de repente, a gente começar a pensar em baby... e me perguntou se eu lembro o que “startou” isso prá gente.

Não cheguei a responder na hora, mas uma lembrança bem forte me veio à cabeça... e ao longo destes dias, estou aqui pensando se esse foi realmente o “começo” de tudo...

Acho que os pensamentos e as vontade já vinham de antes, mas estavam escondidinhos, ainda, dentro da gente. A coisa “COMEÇOU MESMO”, prá valer, com um sonho do meu marido!

Lembro de ele ter acordado uma manhã com os olhinhos brilhando... todo fofo, carinhoso, com cara de bobo. E de ter vindo me contar do seu sonho daquela noite...

No sonho, ele contou, estava sozinho quando me via chegando ao longe. E de repente viu que eu tinha uma menininha no colo, de uns dois aninhos. Quando cheguei perto, ele notou que ela estava dormindo, e sabia que era a nossa filha.

Aí eu passei a nenê para o colo dele, e ela acordou. E – essa parte é a mais fofa da história – ele contou que os olhares deles se cruzaram, ela abriu um sorrisão e ele foi tomado por um sentimento de amor enorme! E eles começaram a brincar, ele a jogava para o alto e ela gargalhava no colo dele, e ao chegar perto agarrava seu pescoço e o enchia de beijos...

Juro mesmo: ele ficou uma semana inteira falando da menininha TODOS OS DIAS! Dizia que queria sonhar com ela de novo. Que queria ela na nossa vida.

E AÍ NÓS SOUBEMOS QUE A NOSSA HORA HAVIA CHEGADO!

Pelo menos naquilo que podemos controlar: a vontade, o desejo, de ter um bebê entre a gente...

Engraçado, né? Vejo muitas meninas falando do “instinto materno” que, de repente, aflorou... No meu caso, o instinto materno veio, com tudo, por consequência do “instinto paterno”...

Vai entender essa vida... rsrs...

P.S.: convido a todas(os) a contar como foi o seu próprio “despertar” para a vontade de ser mamãe...

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Selinho!!!

Hoje, depois de alguns dias, finalmente vim postar o selinho que ganhei da Keyla, no meu SEGUNDO DIA de blog...

Nem sabia direito como funcionava esse negócio de selinho, apesar de já ter me deparado com alguns nos blogs que eu “fucei” antes de fazer o meu. Mas confesso: fiquei felizona quando vi o meu nominho lá, no blog dela, com o selinho dedicado a mim! E, logo depois, a Stellinha também postou o selinho e eu ganhei ele de novo! E a Mércia também o postou e dedicou a todas que passaram por lá. Ou seja, ganhei o selinho três vezes!!! Eba! Obrigada, lindas!

Olha só ele aqui:




A regra deste selinho é contar nove coisas sobre mim, e depois indicar nove amigas blogueiras para ganhá-lo!

Pensei no que poderia dizer a meu respeito, nesse começo de blog... e achei bacana falar aquilo que me viesse à cabeça, de forma descompromissada. Vamos lá:


1-) Morro de medo de nunca conseguir engravidar... ou de demorar muito tempo, e eu ficar aqui sentindo esse medo!

2-) Amo viajar, e até o ano passado, cada um dos meus dias era movido a programar as próximas férias

3-) Descobri que as viagens que eu amo, e tantas outras coisas, perdem a importância quando a gente começa a sonhar com algo “tão maior” como um baby...

4-) Bastam duas taças de vinho para me deixar de pilequinho

5-) ... mesmo assim, eu ADORO uma serra, uma lareira, um vinhozinho e um cobertor (com maridão, claro!)

6-) Sou estressadinha e mandona, mas também sou muito sensível, amiga e leal

7-) Quero tudo para ontem (acho que isso já deu para perceber, né? rsrs)

8-) Antes dessa minha fase “tentante”, pensava em ter apenas um filho; hoje já penso que meu bebê tem o direito de ter pelo menos um irmão

9-) Amo incondicionalmente a minha família, e nos damos muito bem, e mesmo depois de casada, não passo uma semana sem ir à casa dos meus pais.


Bom, já falei nove coisas sobre mim!!! Agora, a listinha de amigas blogueiras:

- Amanda - um dos primeiros blogs que eu descobri aqui!
- Carol - "esse blog me faz sorrir" é perfeito para o blog dela... e, Carol, vc não sabe disso, mas me inspirei a fazer um blog lendo o seu, viu? "Sidivirto"!!! rs...
- Marília - prometo que vou entrar no seu blog sempre, mesmo que a lista de atualizações me engane, ok?
- Paty - fofa, um dos primeiros comentários que eu recebi... estou lendo suas postagens anteriores!
- Ana Paula - super-atenciosa comigo!
- Renatinha - que está dando início a uma época especial e logo logo terá boas novidades, tenho certeza!
- Frida - ei, moça, não consigo deixar comentários no seu blog!
- Kaki - a dona de um blog novinho como o meu!!!
Elen - a mamãe do fofo Murilo...

Tomara que vcs também se inspirem a postar o selinho... assim, podemos conhecer mais sobre todas!

Beijinhos e boa semana...

domingo, 8 de agosto de 2010

Aos Papais...

No dia de hoje, a minha homenagem a:

- todos aqueles que já são papais;

- todos aqueles que acompanham o crescimento de seus babies na barriga, e aguardam ansiosamente a sua chegada;

- todos os "papais em potencial", que, assim como nós, sonham com seus positivos!

E que, no próximo Dia dos Pais, esta última categoria possa ter sido promovida a uma das anteriores!!!


P.S.: minha homenagem especial ao meu paizão querido, companheiro de todas as horas, meu exemplo, meu porto seguro... Talvez um dia, pai, você venha a ler esses meus desabafos todos... mas, independente de qualquer coisa, sei que você sabe que EU TE AMO MUITOOOOOO!!!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

O Espermograma = as pedras do caminho...

No outro post dei a entender que nem só de planos vive a Rezinha – e que há pedras no caminho também...

Pois há! E acho que vai me fazer bem falar delas...

Apesar de ter me identificado com muitas das meninas que já encontrei aqui, tenho reparado em algo curioso: grande parte delas está, “simplesmente”, demorando um pouco para engravidar, mas, com ou sem ansiedade, acaba conseguindo dentro daquele “tempo” considerado normal pelos médicos – um ano (explicar sobre esse tempo para uma tentante é que não é normal!).

Outras meninas e blogs retratam situações mais complicadinhas, de problemas que devem ser solucionados para viabilizar a gravidez. Mas, até agora, acho que não vi nenhum blog onde o probleminha é com o candidato a papai (CORREÇÃO: na verdade até vi algo que poderia caminhar nesse sentido, o da Amanda, e me identifiquei SUPER com ela... mas agora Papai do Céu deu uma força e ela já foi promovida a “gravidinha”, deixando essas fases de dúvidas para trás!).

Mas é justamente esta a minha situação...

Meu marido tem varicocele diagnosticada há algum tempo. Para quem não sabe, esse probleminha é justamente a presença de varizes no testículo, veias dilatadas em decorrência da circulação sanguínea, assim como as que as mulheres costumam ter. E, com o tempo, devido ao "aquecimento" na região, pode prejudicar a produção e a qualidade dos espermatozóides. Por conta disso, ele faz um acompanhamento médico regular, mas sempre tive um medinho de que isso pudesse tornar a nossa espera pelo positivo mais longa. Ao mesmo tempo, sempre tive esperança de que não fosse assim, e que conseguíssemos engravidar em poucos meses quando finalmente “liberássemos geral”.

Só que, passados seis meses de tentativas frustradas, a ansiedade começa a bater e não é brincadeira lidar com ela. Até porque a gente perde o parâmetro do que é “normal” e do que pode ser “problema”.

Há algumas semanas ele fez mais um espermograma (o médico normalmente pede uns dois por ano, para ir acompanhando). Há algumas alterações no exame, mas o médico dele diz que o quadro está estável e que seu exame, hoje, é perfeitamente possível de levar a uma gravidez natural (cacilda, então porque que não acontece???). Até aí, lindo, normal...

O problema dessa história é a MINHA médica, que não se mostrou tão otimista assim... Disse que “é sim possível, mas é mais difícil”, e que não podemos nos cobrar tanto.

E aí a cabeça gira, dá voltas, a coisa não está acontencendo e a gente acha que a coisa nunca vai acontecer!

E fica naquele dilema: em quem confiar? No “médico otimista” ou na “médica pessimista”? E será que um dos dois é “realista”, e não otimista ou pessimista? E adianta pensar tudo isso, visto que cada caso é um caso e que a regra que funcionou para uma pessoa pode não funcionar para outra?

E esse, gente, é o grande motivo da minha inquietação atual. Sinto que rompi a barreira do “tô tranquila”, e isso me chateia... Mas agora, em nosso 7º mês de tentativas, não tem como deixar de pensar que estamos cada vez mais próximos do fim do “prazo normal”.

O medo bate, e é grande... Assim como foi esse desabafo!!! rsrs...

E aí... nessa grande blogsfera que estou começando a conhecer... alguém enfrenta esse tipo de situação? Como eu disse lá atrás, claro que cada caso é um caso, mas dá uma força extra saber de histórias com final feliz... e, claro, com baby na barriga!!! ;-)

Beijinhos e tô adorando o carinho de vocês!!!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Contando um pouquinho sobre os planos – e as pedras no caminho...

== Antes de mais nada: ai como é gostoso isso aqui!!! Hoje, no fim da tarde de um dia puxadíssimo no trabalho, dei uma rápida espiada no meu e-mail pessoal e fiquei felizona da vida com os QUATRO comentários que recebi... rsrs... AMEI, lindonas (Stella, Keyla, Marília e Paty), me senti acolhida de verdade... E já me deu vontade de vir escrever de novo!!! Então vamos lá!!! ==


Como eu disse no post de ontem, a vontade de fazer o blog surgiu junto com a descoberta de um mundo de baby-blogs explodindo internet afora!

Bom, prá isso fazer sentido, preciso contar algumas cositas sobre mim...

Sou casada (muito bem casada, thanks God!), há alguns aninhos, e desde sempre eu me arrepiava toda ao ouvir a pergunta: “e o bebê, quando vem?”. Nem eu nem meu marido nos sentíamos preparados, sempre achamos que era um passo gigante, uma responsabilidade do tamanho do mundo, e queríamos ter a certeza e a segurança da “hora certa”.

E, em meados do ano passado, começamos a sentir essa vontade aflorando...

É engraçada essa história da “hora certa”. Ouvíamos dizer que, num certo momento, a relação “pede” um bebê. Eu não dava muita trela prá isso não, achava um pouco de “papo”. Mas comigo não foi. Conosco não foi. De uma hora prá outra, isso começou a crescer, crescer, crescer... até que falamos: está na hora!

Fui ao médico, acertamos o fim do anticoncepcional e o início do ácido fólico. Exames em dia. Tudo bonitinho, responsável, como manda o figurino.

E combinamos de iniciar os “treinos” sem neuras, sem cobranças...

Combinamos, também, de não contar isso prá ninguém! Eu sou EXTREMAMENTE ansiosa, meu marido também, e temos a certeza de que a cobrança da família e dos amigos, mesmo que recheada de boas intenções, não ajudaria em nada...

Inclusive, é por isso que hoje, aqui, eu sou simplesmente “Rezinha”... Porque ando super-anônima nessa fase da minha vida. Uma das resistências de criar o blog é alguém me “descobrir” por aqui e, pronto, foi-se meu “segredo” por água abaixo... rsrs...

Acontece que todo esse começo ocorreu há looooongos seis meses. Seis ciclos completos e regulados já enchem as páginas da nossa história, sem qualquer sucesso... E, claro, uma hora aquela bela e formosa história de “não vamos nos cobrar, não vamos ficar ansiosos” vira lenda e sai voando pela janela...

E foi aí, nesse exato momento, que eu comecei a atacar, sem dó nem piedade, os blogs alheios... Sem querer, descobri o primeiro – de uma tentante (ah, descobri esse nome na net também!!!) que já estava comendo os cotovelos de ansiedade. E o blog dela me levou a outro... que me levou a outro... que me levou a outro...

E eu descobri que existe todo um MUNDO de casais por aí, sofrendo as mesmas ansiedades e expectativas que eu, e isso, de uma forma ou de outra, começou a aplacar a minha angústia...

E esse é um pouquinho da minha história – que ainda tem alguns contratempos mais, algumas “dificuldades adicionais” já constatadas e que, estas sim, me tiram o sono e até um pouquinho da fé, de vez em quando...

Mas isso vou deixar prá falar em outro post... até porque, hoje, já escrevi demais!

P.S.: é bom não divulgarem muito por aí esse lance de blog, viu? Senão acho que os psicólogos vão acabar entrando em extinção!!! A gente entra e escreve escreve escreve... Ufa! Parece mesmo uma sessão de terapia!!! hehehe...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Começando do comecinho...

Blog.

Blog.

Blog.

Blog...

A palavra parece aqueles barulhinhos de relógio, batendo na minha cabeça... Tic Tac. Ding. Dong.

Prá que um blog, filha de Deus??? É justamente isso que tenho me perguntado há algumas semanas... Mas ainda assim, a ideia tem me parecido irresistível!

Mas vamos começar do começo...

Eu, Rezinha, sou uma pessoal bem legal. Tenho muitas qualidades e, como qualquer ser humano, muitos defeitos também. E um desses defeitos é me achar “dona da verdade”. (É, o “bem legal” do começo da frase era mesmo só prá deixar esse defeitão mais leve!!!).

Mas voltando ao “dona da verdade”... Minha irmã, tempos atrás, resolveu fazer um blog. Eu enchi a boca prá falar que era coisa de quem não tem o que fazer. Que era muita exposição. Que ela deveria se preservar. Até visitei o blog dela algumas vezes, mas o assunto, realmente, não me animava muito.

Até que um dia, sem querer... descobri que o mundo dos blogs é ultra-mega-maxi amplo! Tem blog de tudo o que é assunto!

E, sem querer uma vez mais, me deparei com blogs de um assunto que faz meu coração bater descompassado nos últimos meses: a maternidade.

Não sou mãe, e até exatos seis meses atrás, nem pensava nisso, juro! Mas de repente essa coisa toda tomou conta de mim! Nos próximos posts (se eu concluir que devem ser feitos novos posts... rs...) vou contar detalhes disso...

Por ora, o que importa é que o meu lado “dona da verdade” teve que baixar a cabeça e pedir perdão, pelo menos quanto ao assunto “blog”.

A cada dia que passa, tenho mais e mais vontade de abrir esse espacinho prá vir aqui, desabafar, botar prá fora meus medos e paranóias (que são muitos, ah, como são!), e, principalmente, prá trocar experiências e conhecer pessoas que estão vivendo as mesmas aflições que eu...

E hoje, num começo de semana como tantos outros, resolvi dar um passo prá tornar isso uma verdade.

Assim, faço aqui meu primeiro post. Não sei quantos virão, não sei até onde vai essa minha vontade. Mas hoje ela tá enooooorme, estourando, gritando no meu peito. E vou seguir esse instinto, certa de que isso vai me fazer bem.

E por enquanto é isso... Se algum “maluco” resolver passar por aqui e ler meus desabafos, dar um alô, um apoio, vai ser ótimo, sou sempre 100% aberta a novas amizades... Caso contrário, que esse espaço funcione como uma válvula de escape... Já vai ser ótimo, e meu marido agradece!!! rsrsrs...